Música da Mini-Fic: When I Look At You – Miley Cyrus
(Quando as ondas estão inundando o litoral e eu)
(Não consigo encontrar o meu caminho de casa)
(É quando eu, eu, eu olho para você)
Ameeeii
San Francisco – Demi’s House (USA)
1st October 2014
Wednesday, 09:15 p.m.
Narradora On
- Demi, posso falar
com você? – Meaghan perguntou, abrindo uma fresta da porta do quarto de
Demetria.
- Claro. – respondeu
e abriu de imediato um sorriso amigável.
- Só vim ver se você
estava bem, estava meio calada ao jantar. Passou-se alguma coisa? – Meggy
perguntou atenciosa, sentando-se na cama de Demi, de frente para a mesma.
- Não, está tudo bem.
Não precisa de se preocupar.
- Tem certeza?
- Absoluta. – forçou
um sorriso.
- Okay, não vou mais
te incomodar. Se precisar de desabafar ou assim, pode contar comigo. – disse e
sorriu, já levantando-se da cama.
- Eu sei, obrigada. –
Demi sorriu sincera, e Meaghan depositou um beijo em sua testa, saindo em
seguida do quarto.
Assim
que a porta se fechou, Demi ouviu o seu celular tocar em cima da secretária.
Olhou no visor, e por momentos pensou se devia ou não atender, mas decidiu
deixar que tocasse. Passou-se dez minutos e Demetria já estava farta de ouvir
“Sing – Ed Sheeran”, por mais que fosse a sua música favorita, aquilo já
começava a irritar.
Demi On
Mas que
porra! Quando é que ele vai parar de insistir? Será que ele não percebe que se
não atendo, é porque não quero falar com ele? Que garoto burro! Deixei que
aquela porcaria de celular continuasse a tocar, e continuei a minha “pesquisa”.
Realmente, um computador podia ser útil, mas um celular não. Quem é que foi o
desgraçado que o inventou? Mais dez minutos depois, e eu já não podia ouvir
aquele barulhinho dos infernos que se tinha tornado a música do Ed.
- Que foi, porra? –
decidi atender, mas esperava sinceramente que a conversa fosse curta.
- Ei, calma! Está
tudo bem? – ouvi a voz irritante do Joseph a perguntar.
- Diz logo o que você
quer! – praticamente gritei.
- Eu só liguei para
saber se você tinha alguma informação.
- Sobre?
- A Lauren.
- Ah… não, eu… espera
um pouco.
- Okay.
Eu não tinha
descoberto nada até agora, pelo menos nada que interessasse, mas parece que
isso acabou de mudar. Nota importante: Agradecer à pessoa que inventou a
internet, e amaldiçoar até ao meu último suspiro a que inventou o celular.
- Joe, você ainda está
aí? – não pude evitar perguntar, já que a única coisa que se ouvia do outro
lado da linha era o silêncio. Ele não respira?
- Estou sim,
passou-se alguma coisa? - perguntou e pareceu preocupado… Pareceu.
- Não, é que acho que
acabei de descobrir uma coisa. Você não me tinha dito que ela tinha nascido em
Nova York e que viveu lá até à poucos anos?
- Sim, os pais dela
morreram e então ela veio para cá.
- Você tem certeza
disso?
- Sim, mas porquê?
- Eu acabei de
descobrir que ela nasceu em Victoria, no estado do Texas e morou em Austin até
vir para aqui.
- Sério? Ela mentiu?
- Ao que parece, sim.
– não pude deixar de sorrir, afinal é a primeira coisa mais ou menos importante
que eu descubro.
- Hm, isso é
estranho. Porque a Lauren iria mentir?
- Isso eu já não sei.
- Ta, obrigada. Será
que… Podíamos nos encontrar amanhã?
- Vá ao escritório do
Ian amanhã à tarde. – respondi de maneira grosseira, e neste momento era o que
ele merecia por ficar me ligando por meia-hora.
- Okay. Tchau, Demi.
Beijos.
- Tchau. – retribui e
desliguei o celular, sem querer mais ouvir a voz dele por hoje.
Dois dias
depois…
Joe On
Demi
tem andado estranha nestes últimos dias, nós ainda não nos conhecíamos muito
bem, mas ela sempre foi simpática comigo, exceto ultimamente. Eu não sei o que
se passou, mas pretendo descobrir. E agora era a oportunidade perfeita, já que
eu estava a caminho do escritório do Ian. E quando finalmente cheguei, tive a
visão privilegiada de uma Demetria desdobrada sobre a secretária do meu melhor
amigo, permitindo-me ver perfeitamente a sua bunda. Meu Deus, não será pecado
ser-se assim tão gostosa?
- Hey.
- Oi, dude. – Eu e
Ian fizemos o nosso toque de mãos, o que fez com que eu pudesse me encostar
naquele corpo maravilhoso.
- Oi, Joseph. – disse
e nem sequer olhou para mim, eu definitivamente não estava a entender aquela
frieza toda.
- Você descobriu mais
alguma coisa, Demi?
- Não. – e continuou
sem olhar para mim, encarando uma estúpida de uma folha que ela tinha em mãos.
Até uma folha tem mais sorte que eu.
- Ian, acho que o seu
celular está a tocar. - falei e pisquei para ele, para poder ficar a sós
com Demi.
- Não está não. – o
idiota respondeu.
- Hm, eu acho que
sim. Pelo menos a Nina disse-me que queria falar com você, portanto deve estar
prestes a tocar.
- Ah, eu depois
atendo quando ela ligar. – aff.
- Mas seria melhor se
você atendesse num sitio mais privado.
- Não, não é preciso.
– eu vou bater nele.
- Vaza daqui, Ian! –
gritei já irritado.
- Aff, ta bom. Não
façam coisas improprias no meu escritório, okay? Isto tem camaras de segurança,
e não quero deixar o Nathan (segurança do escritório de Ian) traumatizado.
- Okay, okay… Vai
logo embora!
Ian finalmente
saiu, e ouvi Demi dar um risinho. Isso já era um avanço, certo?
- Não precisava de
expulsar o coitado do Ian. – disse e deu um meio sorriso, que me fez sorrir
também.
- Ah, ele não se
importa. – dei de ombros. – Será que podia perguntar o que se passa com você?
- Comigo nada. –
falou ainda olhando para aquela porcaria de folha.
- Então porque você
tem me tratado tão mal? Fiz alguma coisa que não devia? – eu queria realmente
esclarecer as coisas.
- Não, é que…
- Que?
- Nada, não é nada.
- Não acredito em
você. – coloquei a minha mão no seu queixo, e “obriguei-a” a olhar para mim.
- Acho que começamos
da maneira errada. - respondeu, mas eu não entendi o que ela queria dizer com
aquilo.
- Como assim?
- Nós não sabemos
nada um do outro, e talvez fosse melhor se soubéssemos.
- Hm… É, talvez.
Sendo assim… Quer sair comigo?
- O quê?! – Demi
arregalou um pouco os olhos.
- Já que você acha
que nos devíamos conhecer melhor, e eu concordo com isso, porque não sairmos
para jantar ou assim?
- Ah, ta.
- Isso é um sim? –
perguntei esperançoso, eu esperava mesmo que ela aceitasse.
- Sim, é um sim. –
sorriu, o sorriso mais bonito que já vira na vida.
- Que tal amanhã à
noite? – eu disse e não pode deixar de sorrir junto.
- Okay.
- Onde é que vou te
buscar?
- Espere. – ela pegou
num papelinho e numa caneta e apontou qualquer coisa, entregando-me em seguida
o papel perfeitamente dobrado. – Essa é a minha morada. – eu peguei o papelinho
e coloquei no bolso de trás das minhas jeans.
- Eu já vou indo. Até
amanhã, Demi. – pela primeira vez, despedi-me dela com um beijo na bochecha e
sorri quando a vi ficar envergonhada.
Sai do
escritório e Ian estava a assobiar, enquanto olhava para algum determinado
sitio.
- Bom encontro amanhã,
dude. – Ian disse e piscou para mim.
- Tchau, Ian. – eu ri
e caminhei até ao meu carro, com a aposta em minha mente que nunca parei de
sorrir até casa.
Eu estou adorar, continuam assim e estou curiosa para saber o que vai acontecer.
ResponderEliminarposta logo
beijokas
Ps: nao te esquecam de comentar o blog.
:) fico feliz por gostar. E eu estou a espera de mais capítulos no seu blog u.u bjs :*
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