All I Want For Christmas Is You - Episódio 5 - Último

All I Want For Christmas Is You - Episódio Cinco (Último)

'q coisinha mais cute *--*

"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela." - Charles Chaplin

New York - Demi's Apartament (USA)

One day for Christmas
Sunday, 03:00 p.m.
Narradora On

  Demetria encontrava-se no seu notebook, a rapariga checava as redes sociais que a esta altura estavam cheias de "Feliz Natal" e outras mensagens natalícias. Mais alguns minutos, e a garota iria fazer como fazia todos os anos desde que seus pais se foram, visitá-los ao cemitério. Inicialmente, para ela, isso era como uma segunda morte, mas com o passar dos anos, habitou-se com a sua ausência. Fechou o note, pegou a sua bolsa e saiu de casa, antes de entrar no elevador, deu uma olhada no apartamento do vizinho e deixou soltar um longo suspiro, seguido de um meio sorriso. Depois do beijo de à quatro dias atrás, a garota disse que precisava de pensar, a verdade é que ela já pensara e muito, e tinha chegado a uma conclusão... Ela estava apaixonada por ele, o que poderia parecer clichê, visto que só se conheciam à uma semana.

(...)

  A rapariga caminhava lentamente pelo cemitério em caminho ao túmulo dos seus pais, as rosas brancas na mão direita e os narcisos na mão esquerda. 

- Olá, mãe. - disse enquanto se ajoelhava perto do túmulo da mãe e colocava os narcisos em cima do mesmo, as lágrimas ameaçaram cair, mas ela prometera a si mesma que não choraria, não hoje. 

- Olá, pai. - depositou as rosas brancas em cima do seu túmulo. Podiam passar os anos que passassem, mas Demi sempre viria ali naquele dia, visitar seus pais e falar com eles. - Bem, aqui estou eu, novamente. Eu precisava mesmo de falar com vocês... Mas primeiro... Eu queria pedir desculpa, eu não queria... Eu nunca pensei que... Desculpem, eu fui e sou uma idiota... Deveria ter sido eu a morrer naquele dia não vocês... A culpa é toda minha... Eu matei os meus próprios pais... E nem pude dizer o que realmente sentia. - ela não conseguiu controlar as malditas lágrimas e elas escorreram grossas e descompensadas pelo seu rosto, enquanto memórias daquele dia trágico lhe vieram à cabeça.

~Flashback On~

  Era uma véspera de Natal fria e com muita neve, a família Lovato encontrava-se a caminho de Brooklyn para festejar a época natalícia com os restantes familiares. Demi, por sua vez, com os seus quatorze anos, achava aquilo uma perda de tempo, bem na verdade ela até gostava de passar o Natal em família, mas este ano era diferente. Tiffany, do último ano, iria fazer uma festa e o rapaz que ela gostava, Ian, ia estar presente, era uma oportunidade única para estarem juntos, visto que o garoto era repetente e pertencia a outra turma. Mas fora desperdiçada pela droga de um Natal em família.

- Demi. - a mãe da rapariga chamou, mas como os fones se encontravam no volume máximo, ela não ouviu. - Demetria! -  retirou os fones do celular da garota.

- O que foi?! - perguntou irritada, cruzando os braços.

- Veja como fala comigo, sou sua mãe e não fiz mal nenhum a você. - Diana disse calma.

- Sério que não fez mal nenhum? Então parece que você tem a memória curta. - disse e quando ia voltar a por os fones, foi impedida.

- Demetria, você sabe que eu e o seu pai sempre deixamos você ir a todas as festas que quer, mas não percebe que é Natal e você tem que estar com a sua família? Ou seja, nós? Não seja assim, você sempre gostou de estar connosco nestas alturas, porquê isso agora?

- As pessoas crescem e os gostos mudam. - deu de ombros.

- Está dizendo que não gosta mais da sua família?

- Talvez. - debochou.

- Chega! Você está de castigo, me dê o seu celular! - tentou retirar o celular das mãos da garota, que não deixou. - Demetria Devonne Lovato, me dê essa droga agora!

- Não!

- Demetria, faça o que sua mãe está mandando! - pela primeira vez, Eddie se pronunciou.

- Não, vocês não mandam em mim! - gritou.

- Nós somos seus pais, por isso sim, mandamos! É bom que você me dei-a isso agora, se não o castigo será pior!

- Porra, querem saber, tomem a droga do celular! - atirou o celular para a parte da frente do carro. - E já agora, eu ODEIO vocês! - gritou.

- Eddie, cuidado! - Diana gritou mas já era tarde demais, o carro chocou contra outro e o inevitável aconteceu. 

~Flashback Off~

- Meu Deus, me desculpem! - a garota estava deitada por cima do túmulo de sua mãe, enquanto chorava desesperadamente, ela tinha sido a culpada de tudo. - Eu... Eu amava e amo vocês. - quem passasse por ali, acharia que ela estava louca ou então apenas estava a sofrer pela perda dos pais. - Eu queria tanto que vocês voltassem para mim! Dava tudo para poder ver o vosso sorriso novamente, para sentir o vosso abraço... Eu dava tudo por ter vocês aqui e agora comigo.

(...)

  Depois de sair do cemitério, foi dar uma volta por Nova Iorque, o que a tinha animado um pouco. Eram agora quatro e meia e a garota encontrava-se à espera do elevador, que parecia demorar anos para chegar. No meio desse tempo de espera, a rapariga recebeu duas mensagens, ambas com a mesma frase "Stay Strong", uma de Miley e outra de Selena, elas sempre faziam isso, quer dizer, pelo menos Selena sempre fazia, visto que Mi tinha sumido do mapa durante um tempo. Mas ela sabia que não era culpa da amiga. Quando já estava dentro do elevador, o pé de alguém impediu que a porta do mesmo se fechasse, ao início Demetria assustou-se, mas quando viu a que ser aquele pé pertencia, suspirou de alivio.

- Você me assustou, idiota. - foi a única coisa que conseguiu dizer, pois logo Joseph selou os seus lábios nos dela, num beijo um tanto selvagem.

- Que fogo é esse? - a rapariga perguntou ofegante quando finalmente separaram o beijo.

- É só que eu estou cheio de saudades suas. - disse enquanto levantava a garota do chão, obrigando a mesma a entrelaçar as pernas na sua cintura. 

- Joe, nós nos vimos ontem. - sorriu, enquanto o garoto a carregava para fora do elevador. 

- Mas já passaram quinze horas sem ver você e acredite, isso é muito tempo para mim. - voltou a beijá-la com a mesma intensidade. 

- Você anda contando as horas? Começo a pensar que me envolvi com um tarado por mulheres qualquer. - soltou uma leve gargalhada, que fez Joseph sorrir. 

- Claro e bem posso até ser tarado, mas só por você. - encostou-a contra a porta do seu apartamento. 

  Desde aquele beijo à quatro dias atrás eles têm ficado, ele ainda não a tinha pedido em namoro, mas tinha intenções disso e tinha tudo planeado, era hoje o grande dia e ela nem fazia ideia.

- Sabe, é nestes momentos que eu dou graças por sermos os únicos neste andar, assim não existe ninguém assistindo estas poucas vergonhas.

- Podem ser até poucas vergonhas, mas você gosta. - apertou a coxa da rapariga que suspirou com o gesto.

- É, tem razão... Eu gosto. - sussurrou no ouvido dele, mordiscando a sua orelha de seguida. - Podíamos era entrar, aqui fora não é muito confortável. - Joseph abriu a porta do apartamento e adentrou o mesmo com a garota no seu colo, fechando a porta com o pé. - Eu te adoro. - a rapariga disse enquanto ele a deitava na cama.

- Eu também te adoro. - poderia parecer estranho, mas eles nunca disseram que se amavam, era sempre "adoros" e "gostos", mas isso iria mudar hoje à noite. 

(...)

- Onde vamos, Joe? - a garota perguntou pela milésima vez, estavam no carro dele à uns vinte minutos e o rapaz não lhe dissera onde iam, alegando ser surpresa. - Por favor me diga, estou perdendo a paciência. 

- Você logo, logo irá saber. - sorriu para a rapariga que revirou os olhos. - Qual é Demi, um rapaz não pode fazer uma surpresa à rapariga que gosta? - fez beicinho.

- Aff, tudo bem. - aumentou o volume de Summer do Calvin Harris, que tocava na rádio, o que era irónico visto que estavam no inverno. 

- Chegámos. - o rapaz disse, passado uns quinze minutos. - Vamos. - abriu a porta à garota, como um cavalheiro.

- Obrigada. - pegou na mão do garoto, que a ajudava a sair do carro.

- A propósito, não sei se já lhe disse, mas você está linda. - Demi usava uma saia vermelho bordô com umas collans, uma blusa de lã verde floresta e para completar uns saltos, ela estava de facto deslumbrante. 

- Obrigada, você também está lindo. - disse enquanto seguia Joe, só agora ela se apercebera que estavam indo na direção de um restaurante, mas não era um restaurante qualquer, era o restaurante mais famoso de Nova Iorque e que era impossível haver uma vaga na véspera de Natal, a não ser com uma marcação pelo menos de um ano de antecedência. - Meu Deus, você conseguiu vaga aqui? - os olhos dela brilharam, assim que entrou dentro do enorme restaurante, ela nunca entrára ali já tinha visto fotos, mas ao vivo o sitio era ainda mais bonito e perfeito.

- Digamos que tenho os meus contactos. - piscou para ela que sorriu ainda mais. - E então, gosta? - perguntou afastando a cadeira de veludo para ela se sentar.

- Se eu gosto? Eu amo, isto é perfeito. - sentou-se.

- Fico feliz por gostar. - sentou-se em frente a Demi e fez um sinal ao garçom. - Me traga o melhor vinho que tiver. - disse para o rapaz e viu-o assentir, seguindo o seu caminho de volta ao balcão enorme de vidro. 

(...)

- Eu já volto, okay? - Joe disse enquanto se levantava.

- Hm... Okay. - assentiu um pouco confusa.

  Passados alguns minutos, uma música começou a tocar no restaurante, a rapariga começou a olhar em volta e não pode deixar de abrir a boca num perfeito "o". Joe entrava pelo restaurante com um ramo enorme de rosas vermelhas e na outra mão, um embrulho... Ela só podia estar sonhando. 

- Joe... - foi tudo o que conseguiu dizer.

- Demi, à muito tempo que eu quero perguntar isto para você, mas eu simplesmente não sei como, nem sei por onde começar, mas eu vou tentar. - deu um longo suspiro e ajoelhou-se perante a garota que estava quase a chorar. - Bem, nós conhecemos-nos à uma semana e apenas nesses poucos dias, você já despertou coisas em mim que nem garotas que eu conheço à anos conseguiram. Quando eu bati à sua porta, para pedir ajuda e você a abriu, eu olhei para você e fiquei tipo "Wow, eu devo estar tendo uma visão do paraíso". - algumas pessoas que pararam de jantar para assistir a declaração, riram. - Você tinha e tem um sorriso lindo, o mais belo que eu já vi, uma gargalhada única e contagiosa, o olhar meigo e romântico, uns lábios carnudos e perfeitos de beijar... com isto tudo eu quero dizer que você é a rapariga mais perfeita que eu já conheci, quer exteriormente quer interiormente, sei que fui um idiota com você, mas costumam dizer que quando estamos apaixonados somos idiotas não é mesmo? E eu quero saber se você aceita ser minha namorada? Aturar as minhas idiotices, os meus ataques de ciumes, as minhas piadas sem graça que você ri para eu não ficar mal... - outra gargalhada foi ouvida da parte do "público" que os assistia, algumas mulheres choravam enquanto os homens reviravam os olhos. - Quer ser a única rapariga que eu vou chamar de minha? Quer ser a garota que eu vou pedir em casamento? A garota com quem eu quero ter mil filhos? A garo... - Joe foi interrompido por um beijo apaixonado de Demi o que fez os dois caírem no chão do restaurante. 

- Claro que eu aceito. - todos ali presentes bateram palmas o que fez o mais recente casal de namorados sorrir enquanto avançava para outro beijo. 

- É melhor levantarmos do chão. - o garoto disse levantando-se ajudando a rapariga a fazer o mesmo. - Você ainda não abriu o embrulho. - disse quando já estavam os dois sentados na mesa.

- Pois não, vou abrir agora. - sorriu para o namorado e abriu o embrulho. 

- Eu sei que provavelmente esperava um anel ou assim, só que eu não encontrei nenhum digno para você então por enquanto decidi oferecer a caneca... considere uma prenda de natal... Já agora, feliz Natal, princesa. 

- Você é perfeito. Eu te amo. - ela sorriu.

- Eu também te amo, muito. - deu-lhe um beijo carinhoso e apaixonado.

(...)

  Demetria e Joseph encontravam-se deitados no sofá da casa da garota assistindo um filme qualquer que passava na tevê, eram oficialmente namorados a umas duas horas. Demi achava que devia contar ao mais recente namorado sobre o seu passado ela não queria segredos entre eles.

- Joe... - sussurrou.

- Sim, princesa. - okay era agora ou nunca, pensou a rapariga. 

- Eu preciso de falar com você. - sentou-se com as pernas cruzadas de frente para o garoto. 

- Você esta me assustando o que aconteceu? - ajeitou-se no sofá. 

- Como nós somos namorados, eu não quero que existam segredos entre nós... Eu quero contar para você sobre o meu passado... Sobre a morte dos meus pais, o porquê de eu ter ficado tão chateada quando você descobriu pela carta e... - a garota já tinha lágrimas nos olhos.

- Demi, você não precisa de falar sobre algo que não esta a vontade. Eu espero o tempo que for preciso. - sorriu, entrelaçando a sua mão na de Demetria. 

- Não, eu quero contar agora. Eu quero que você saiba. - apertou a mão do garoto. 

- Tudo bem, você que sabe. 

- Bem então é assim... - suspirou pesado. - Os meus pais morreram à alguns anos, num acidente de carro e acontece que eu estava nesse acidente. - outro suspiro, Joe ouvia tudo atentamente. - E meio que eu fui a culpada do acidente. - as lágrimas escorriam pelo rosto da rapariga e o rapaz apertava forte a sua mão. - Eu estava chateada com os meus pais porque eles não me deixaram ir a uma festa, eu nem costumava fazer birras por causa de festas mas aquela era diferente, o garoto que eu GOSTAVA ia estar lá. - a rapariga salientou o gostava para evitar possíveis ataques de ciumes da parte do Joe, o garoto percebeu isso e deu um meio sorriso. - Então a festa era na véspera de natal, mas os meus pais já tinha combinado que íamos passar o natal com a minha avó então não me deixaram ir... A meio da viagem eu estava a ouvir música e a minha mãe começou a falar comigo, eu respondi mal e bem ela pós-me de castigo e pediu o meu celular, eu recusei e gritei com ela mas o meu pai começou me a encher o saco então eu atirei o celular para a parte da frente do carro e disse que os odiava e.... - a garota estava lavada em lágrimas, o rapaz acariciava a sua mão com o polegar numa forma de lhe passar força para continuar. - O meu pai desviou o olhar da estrada e um carro que vinha em contra-mão foi contra o nosso. Eu só sei que depois disso acordei numa cama de hospital, ligada a varias maquinas, três anos depois do acidente. - num impulso Joe puxou a rapariga para o seu colo e a abraçou forte, ele não conseguir imaginar como ela se sentia, mas uma coisa ele sabia a culpa não fora dela. - Devia ter sido eu a morrer naquele dia, a cul...

- Shhh.... Não diga isso, a culpa não foi sua. - abraçou-a mais forte. - Não fique assim princesa. Eu te amo. O que aconteceu naquele dia não foi sua culpa okay? - Demi aninho-se mais no seu colo, enquanto Joe fazia carinho nos seus cabelos, ficaram assim por breves minutos mas logo a garota começou a chorar mais. - O que foi, princesa?

- É..é que você é perfeito, você fez com que eu criasse boas recordações do Natal... eu nunca quis nada no Natal desde do que aconteceu mas agora eu percebo uma coisa... A única coisa que eu quero este natal é você. Eu acho que com você do meu lado eu posso finalmente amar o natal novamente. - Demetria olhou nos olhos do rapaz, que sorriu.

- Acredite, eu só quero que você tenha boas recordações do Natal, eu vou fazer você ter uma recordação melhor todos os anos, até vocês esquecer as más... porque eu te amo e como você diz.... a única coisa que eu quero este natal é você e vai ser assim todos os anos. - beijou delicadamente os lábios da garota.

- Promete? 

- Prometo. 

Heey amores :) É, este é o ultimo cap desta mini fic de Natal (q já faz um mês hj que aconteceu kkk) mas ainda falta o epilogo, q sinceramente n sei quando vamos postar. Esperemos q tenham gostado desta mini mini fic 'kkk, assim como nos gostamos de a escrever. E bem, acho que é só, por isso... 

Fiquem bem, anjinhos ♥ ahh e n demoramos mt a postar nee? 'haha 

We love all <3

By: Sanny e Mia