25/07/2015

As A Winter Morning - Capítulo 2


'tão linda #mds <3
"Não ser descoberto numa mentira é o mesmo que dizer a verdade." - Aristóteles

Delegacy - New Jersey
02:30 p.m.

  Demi


- Demi! - Nick chamou-me, sentado na sua secretária. 
- Diz. Estou com pressa. - Disse-lhe assim que cheguei perto da sua secretária.
- Onde vais? - Perguntou-me, franzindo a testa, claramente confuso. Ainda faltavam umas horas para acabar o meu expediente e eu não era pessoa de sair a meio do trabalho, a menos que tivesse em investigações e precisa-se de fazer tal coisa, o que não era o caso. E Nick sabia bem disso.
- Tenho uns assuntos para tratar. - Ele continuava com a mesma expressão, interrogando-me agora com o olhar. - Volto daqui a uma hora. Se acontecer alguma coisa, liga-me imediatamente. Adeus. 
- Mas Demi... 

  A frase ficou solta no ar, quando Nick viu-me distanciar até ao elevador e simplesmente abanou a cabeça, em sinal de descontentamento com a minha resposta vaga. Acenei-lhe já dentro do elevador, com um sorriso sarcástico e como eu já imaginava, ele revirou os olhos e continuou o seu trabalho. Ri com aquilo.       Cheguei ao térreo e encaminhei-me até ao estacionamento, onde estava o meu carro. Destranquei-o e em questão de minutos, entrei na autoestrada, seguindo calmamente até ao meu destino. 

...

  Estacionei o carro numa das poucas vagas que havia e saí rapidamente. Observei por um tempo uma das maiores empresas de construção do país, Tyler's Building, assimilando a arquitetura diferente do arranha-céus. Das raras vezes que passei por aquela rua de carro ou até mesmo a pé, nunca tinha prestado muita atenção à empresa. É realmente algo bonito e exuberante. Entrei pelas portas giratórias e mais uma vez, espantei-me com a beleza do lugar. A empresa conseguia ser ainda mais bonita por dentro. De repente, senti-me perdida em meio a tantas pessoas. Precisava de obter algumas informações aonde era o escritório da pessoa que me fez vir até aqui. A única coisa que via era umas escadas rolantes à minha frente. Aquilo não teria uma balcão de receção ou algo do género? Suspirei. Segui a minha única alternativa e subi pelas escadas rolantes até ao andar de cima. Haviam pessoas. Demasiadas pessoas. Pareciam formigas de um lado para o outro. Recebi uns dois encontrões até chegar ao encontro do que eu queria, a receção. A mulher loira à minha frente falava atarefada ao telefone, ainda sem reparar na minha presença. Ao fim de uns segundos, ela levantou a cara e sorriu simpática. Retribui o sorriso, já impaciente por ela demorar tanto naquela porcaria de telefone.

- Boa tarde, em que posso ajudá-la? - A loira perguntou com uma voz doce, finalmente dando-me atenção.
- Inspetora Demetria Miller. - Disse, mostrando-lhe os meus documentos de identificação policial. - Eu quero falar com o sr. Nathan Tyler, se for possível. 
- Oh, claro! Só um momento por favor. - Agarrou novamente no telefone e pelo tremor das suas mãos, era visível que estava nervosa. Eu a compreendia. - Sim? Erin?... Está aqui uma inspetora a dizer que quer falar com o sr. Tyler... Uhum, claro... Com licença. - Encerrou a chamada e voltou a atenção para mim. - Pode subir, inspetora. Vigésimo segundo andar. Só precisa de se anunciar antes e esperar que lhe permitam a entrada. 
- Acho que não preciso disso. Obrigada e resto de boa tarde.
- Igualmente. - Disse-me, nervosa com a minha declaração. A situação dela fez-me rir discretamente.

  Encaminhei-me até ao elevador e esperei até fechar-se, para carregar no botão que tinha escrito o número 22. Reparei que era o último andar. O elevador ainda parou em alguns andares, mas cheguei até ao que queria sozinha. Pretendia entrar sem aviso prévio na sala que continha uma tabuleta com o nome Nathan Tyler, mas sem perceber os meus pés levaram-me até à sua provável secretária. Iria pedir para ser anunciada. Possivelmente, até seria melhor assim. Evitaria descontentamentos. 

- Erin, não é? - Perguntei para a mulher loira atrás da secretária. Será que eram todas loiras?
- Sim, em que...
- A sua colega informou-a à dois minutos atrás sobre mim. Então, acho que dispensamos apresentações. - Franziu-me o sobrolho. Tenho a impressão que a outra loira era mais simpática. - O sr. Tyler vai poder receber-me, ou não?
- Aguarde um minuto. Vou anunciá-la. - Disse seca. Revirei-lhe os olhos e coloquei as mãos na cintura, enquanto esperava impacientemente. - Siga-me, por favor. O sr. Tyler vai recebê-la. 

  Fiz o que ela me disse. Vi-a abrir a porta e dizer qualquer coisa, dando-me passagem em seguida. A sala, incrivelmente, era bastante espaçosa e de uma beleza rica e extravagante. Conseguia ser ainda melhor que o resto da empresa. 

- Boa tarde, inspetora. Sou Nathan Tyler. - Cumprimentou-me com um aperto de mão e eu também me apresentei. - Queria falar comigo?
- Queria e quero. - Ouvi uma risada e o meu olhar acompanhou-a. Havia um rapaz sentado numa das cadeiras situadas em frente à enorme secretária de vidro. Tinha os olhos concentrados em mim, a expressão séria, apesar de o ter ouvido a rir-se de mim.

  Rir-se de mim.
  Ele estava a rir-se de mim.
  Quem ele pensava que era?

- E de preferível a sós. - Continuei. 
- Ah, pois... Com certeza. - Virou-se para o rapaz que estava a rir-se de mim à uns segundos atrás. - Joseph, será que poderias sair por uns minutos? 
- Claro, também já estava mesmo de saída. - O Nathan acenou com a cabeça.

  O tal de Joseph passou por nós. Mantinha-se sério. Era alto e bonito. Os olhos de um castanho-mel intenso. O seu cheiro interpôs-se nas minhas narinas. Tinha um cheiro agradável e de alguma maneira, passou a ser o meu preferido. Balancei a cabeça assim que a porta se fechou atrás de mim, indignada com o transtorno que aquele ser tinha deixado no meu corpo. Afugentei aqueles pensamentos e concentrei-me na pessoa à minha frente.

- Desculpe incomodá-lo, sr. Tyler. - Comecei por dizer.
- Não tem problema algum. Sente-se. - Apontou em direção às cadeiras e sentou-se na sua. Desconhecendo a razão, sentei-me na que Joseph estava até à uns momentos atrás. - Trate-me apenas por Nathan.
- Hm, claro. Bom, eu estou aqui porque soube recentemente que tinha um contrato de construção de um novo hotel em Miami com a cadeia de hotéis Lovato Society e, cancelou-o à última da hora. Eu preciso que me explique o porquê.
- Desculpe, mas...
- Eu era casada com o Ethan Miller. - Expliquei-lhe rapidamente. - Eu não me lembro dele me ter falado que iam construir um novo hotel. Mas lembro-me que ele chegou furioso a casa uns dias antes de morrer, no mesmo dia em que o contrato foi cancelado.
- Eu não estou a entender onde a inspetora está a querer chegar. - Disse-me, franzindo a testa. Ele estava realmente confuso, eu podia notar.
- Oiça, eu não vou descansar enquanto não encontrar o assassino do Ethan. E enquanto isso eu preciso de todos os meros detalhes do que aconteceu naquela semana. Ele não era o mesmo naqueles dias e eu pretendo descobrir o porquê.
- Acho que começo a entende-la, apesar de não saber como ajudá-la. Eu conheci, sim, o seu marido. Assinei um contrato com ele, mas ele próprio cancelou-o dias antes de iniciarmos a construção. Já estava tudo preparado, a arquitetura, o terreno, os trabalhadores. Não entendi o que se passou e ainda tentei convencer o Ethan a não desistir da obra. Infelizmente, ele manteve a sua decisão e não tive mais contacto com ele até ficar a saber sobre a sua morte. - Suspirou por fim e notei-lhe um olhar estranho. Não consegui perceber se estava a ser sincero ou não.
   Suspirei. Respirei fundo. Encarei-o. 
- Obrigada, Nathan. Se se lembrar de alguma coisa que acha que eu deva saber, por favor, ligue-me. - Entreguei-lhe um dos meus cartões pessoais. 
- Claro. Desculpe não poder ajudá-la. Mas isto é tudo o que eu sei. 

  Acenei-lhe em agradecimento e despedi-me, saindo da sala. Assim que saí, encostei-me à porta. Abaixei a cabeça e soltei outro suspiro. Parecia que tudo o que encontrava que pudesse me dar alguma pista sobre a morte do Ethan, acabava sempre por ser algo insignificante. Estava frustrada com isso. O caso já tinha sido arquivado à dois anos, mas claro que eu nunca iria desistir de encontrar o assassino. Só que a cada dia que passava, parecia que estava cada vez mais longe da verdade. Eu tinha prometido vingança e ia fazê-la com as minhas próprias mãos, nem que isso fosse a última coisa que fizesse na vida. 

~

Hey sweets. Tudo bem com vcs? Sei que demoramos muito para postar (de novo) mas desta vez nem foi por falta de tempo, é que estávamos mesmo sem criatividade e não conseguíamos escrever nada. Mesmo assim acho que o capítulo está péssimo, mas pretendemos melhorar. Pedimos desculpa mais uma vez e paciência. Em principio, acho que esta semana só vamos conseguir postar mais um. E na próxima semana, vamos começar a postar com mais regularidade c:
E deem os parabéns atrasados à Sanny, que fez aninhos dia 19 *-* 'amo-te pandinha
Fiquem bem <3
We love all

By: Mia

12 comentários:

  1. Comecei a ler agora e adorei, escrevem muito bem. Postem logo.

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  2. Parabéns Sanny. Adorei o capitulo, beijokas.

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  3. Amei, omg, eu se fosse a Demi tmbém queria fazer justiça pelas minhas próprias mãos!

    I <3 U

    Kiss :*

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  4. Coitada da Demi. Postem logo! Bjs
    by: Thais

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  5. http://afeiamaisbela2.blogspot.pt/
    http://asminhasfanficdoharrypotter.blogspot.pt/

    Podes divulgar, os meus novos blogs, desculdem de nao ter aparecido, mas nao tive tempo para apacer aqui.
    mas estou adorando... tudo perfeito.
    beijokas

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    Respostas
    1. Claro, no nosso próximo poste vamos divulgar os seus blogs :)
      Que bom que está a gostar, obrigada <3
      Bjs

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